No ano de 1910, durante a II Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, na Dinamarca, surgiu a idéia de criar uma data internacional para homenagear as mulheres, e então, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher". Mas, somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Muitas conquistas foram concretizadas desde então, na política, esportes, educação, saúde, entre outras formas. Hoje, a mulher tem direitos que antes jamais haviam sido pensados, a exemplo disso, a Lei Maria da Penha,lei esta de número 11.340 decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006; dentre as várias mudanças promovidas pela lei está o aumento no rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A introdução da lei diz: “ Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências ”.
Sabemos que ainda existem muitas lutas a serem guerreadas, por todas estas mulheres fortes, mulheres como Marias, Dilmas, Fransciscas e entre outras. Sabemos também que, o mais importante nesta data, não são as comemorações e sim, os debates, as conferências, seminários, reuniões, simpósios e tudo mais, cujo objetivo geral seja discutir o papel da mulher na sociedade atual. E, objetivo específico seja tentar diminuir e, quiçá terminar, com a desvalorização da mulher, o preconceito e a violência contra a mulher. Esta homenagem é para todas as mulheres que lutaram e conquistaram seus objetivos. Para todas aquelas que conquistaram seu espaço, mesmo em uma sociedade machista, a qual resigna a mulher a ser somente esposa, dona de casa e mãe, não que seja ruim ser-las, mas todas as mulheres têm capacidade de ser muito mais, de ser o que quiserem. Não foi nada fácil pras mulheres mudarem a trajetória de sua vida. Hoje ela estuda, muitas são chefes de família, trabalham em cargo que eram exercidos somente por homens. A Central Única dos Trabalhadores do Estado do Pará deseja a todas essas mulheres guerreiras, um excelente Dia Internacional da Mulher, e que sejamos sempre unidas, rurais e urbanas, em prol de nossas lutas.
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